Julho Amarelo: Prefeitura de São Sebastião do Umbuzeiro realiza ação em alusão ao mês de luta contra a hepatites virais

JULHO AMARELO: PREFEITURA DE SãO SEBASTIãO DO UMBUZEIRO REALIZA AçãO EM ALUSãO AO MêS DE LUTA CONTRA A HEPATITES VIRAIS

A prefeitura de São Sebastião do Umbuzeiro, através da Secretaria Municipal de Saúde realizou na manhã desta segunda-feira 31 de junho, ação alusiva ao Julho Amarelo e alerta para a importância da prevenção e do diagnóstico precoce das hepatites virais. Intensificam as ações de conscientização sobre as hepatites virais por meio da Campanha “Julho Amarelo”.

Como forma de orientação, prevenção e diagnóstico, as unidades de Saúde aumentam nesse período a oferta de testes rápidos de hepatite aos usuários e, em parceria com as  Equipes de Saúde da Família e Laboratório de Análise Clínica do Município, faz a entrega de panfletos educativos sobre o tema e rodas de conversa nas salas de espera.

Para realizar o exame de hepatite, a pessoa interessada deve dirigir-se a uma unidade de saúde e solicitar o teste.   A médica e enfermeira enfatizaram a necessidade de conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico precoce das hepatites virais. Segundo elas, qualquer pessoa com mais de 40 anos deve fazer os testes rápidos para as hepatites B e C.

Está mais suscetível, especialmente, a população que se expôs a transfusão de sangue, tatuagem e/ou uso de drogas, além de pessoas com ISTs (infecções sexualmente transmissíveis), com doenças crônicas que requerem internações frequentes, com múltiplos parceiros e, ainda, profissionais da saúde.

Nas Unidades de Atenção Básica também seguem disponíveis a vacina da hepatite B para toda a população independente da faixa etária e que não tenha sido imunizada na infância. O esquema básico da vacina contra hepatite B se constitui de três doses, com intervalos de 30 dias da primeira para a segunda e de180 dias da primeira para a terceira dose. Até o momento, não existe vacina para hepatite C.

HEPATITES VIRAIS

A hepatite é uma inflamação do fígado que pode ser causada por vírus ou pelo uso de alguns medicamentos, álcool e outras drogas, assim como por doenças autoimunes, metabólicas ou genéticas. Nem sempre a doença apresenta sintomas, mas quando aparecem, estes se manifestam na forma de cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. No caso específico das hepatites virais, são inflamações causadas por vírus classificados pelas letras do alfabeto em A, B, C, D (Delta) e E.

Hepatite A: maior incidência e está diretamente relacionada às condições de saneamento básico e de higiene.

Hepatite B: atinge maior proporção de transmissão por via sexual e contato sanguíneo.

Hepatite C: tem como principal forma de transmissão o contato com sangue.

Hepatite D: causada pelo vírus da hepatite D (VHD) ocorre apenas em pacientes infectados pelo vírus da hepatite B.

Hepatite E: transmitida por via digestiva (transmissão fecal-oral).

Métodos Preventivos para o combate das Hepatites

A / B / C / D e E:

– estar em dia com a vacina contra a hepatite A;

– lavar frequentemente as mãos com sabão;

– utilizar água com hipoclorito, para higienizar os alimentos;

– cozinhar bem os alimentos antes de consumi-los;

– lavar adequadamente pratos, copos, talheres e mamadeiras;

– de preferência usar instalações sanitárias;

– no caso de creches, pré-escolas, universidades, lanchonetes, *restaurantes e instituições fechadas, adotar sempre medidas rigorosas de higiene;

– não tomar banho em rio e riachos que estejam próximo de onde haja esgoto não tratado;

– evitar a construção de fossas próximas a poços e nascentes;

uso de preservativos e higiene antes/após as relações sexuais.

– não compartilhar objetos de uso pessoal, tais como lâminas de barbear, escovas de dente, material de manicure e pedicure, equipamentos para uso de drogas, confecção de tatuagem e colocação de piercings.

– testagem das mulheres grávidas ou com intenção de engravidar também é fundamental para prevenir a transmissão de mãe para o bebê.

A falta do conhecimento da existência da doença é o grande desafio, por isso, a recomendação é que todas as pessoas com mais de 45 anos de idade façam o teste, gratuitamente, em qualquer Unidade de Saúde e, em caso de resultado positivo, façam o tratamento que está disponível na Rede Pública.