Conheça a história: A casa redonda uma história viva em São Sebastião do Umbuzeiro


08/11/2022 | 761 | Blog do didi | Administrador | Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente | Compartilhe :

CONHEçA A HISTóRIA: A CASA REDONDA UMA HISTóRIA VIVA EM SãO SEBASTIãO DO UMBUZEIRO

Na tarde desta quarta feira (05), eu e meu amigo Luciano Celino, fomos até o sitio cacimbas zona rural  de São Sebastião do Umbuzeiro, fazer uma visita a amiga Marizelna Neves, na volta resolvemos passar na Casa Redonda e tirar umas fotos, desse  patrimônio histórico, que ainda tem sua pintura original, que  sem duvida é uma história viva no município. 

Por volta de 1850, o Coronel Tenente Laurentino  Ferreira  da  Costa  era  um   dos  homens  influentes  no   incipiente  povoado  de  São  Sebastião  do  Umbuzeiro.  No  tempo  que  todos   se  preocupavam  com  a  sua  sobrevivência,  ele  já  olhava  além  dos  horizontes e sonhava  que um dos seus filhos fizesse uma carreira eclesiástica.

Apresentou numa visita á capital seu filho Gustavo ao novo bispo Dom Adaucto. Este não percebeu uma vocação sacerdotal no menino, mas se agradou do seu primo Manoel Cristóvão Ribeiro Ventura, que foi apresentado também. Manoel ingressou no seminário e se ordenou padre. Gustavo foi estudar no Recife, se apaixonou e se preparou para o casamento. Sua amada lhe deu um “ abacaxi ” de porcelana de uns quarenta centímetros de altura. Este    “ abacaxi  ” na verdade não era um abacaxi ,mas uma pinha, fruto do pinheiro. É um símbolo de longevidade, imortalidade,  fidelidade, fertilidade e sexualidade masculina.

Gustavo ficou tão encantado com este presente que procurou um lugar de destaque para colocá-lo. Decidiu construir uma casa especial no sítio de seu pai em Cacimbas. Com a ajuda de um arquiteto desenhou um chalé redondo com um primeiro andar. Segundo o povo este foi feito para evitar que a sua esposa vivesse junto com os escravos, que Gustavo odiava.  Outros dizem que foi para dar destaque ao abacaxi, colocando no ponto mais alto do teto. Antes de se casar Gustavo morreu em consequência de uma forte pancada na cabeça, morreu a cavalo. O comentário foi que morreu nos braços de uma escrava…  . O abacaxi ficou muito tempo no teto do chalé. O povo da redondeza disse que em dias de sol, o abacaxi refletiu os seus raios para   grande distância, lembrado um grande amor do Cariri.

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